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24-05-2006

Uma intervenção imediata é necessária.


Dispensário de Anadia — que futuro?

Na última quinta-feira, o deputado anadiense, José Manuel Ribeiro, apresentou, na Assembleia da República, um requerimento ao Ministério da Saúde, no intuito de saber sobre o futuro do Dispensário SLAT (Serviço de Luta Anti-Tuberculose) de Anadia, votado ao mais completo abandono desde 2001, altura em que vários serviços de saúde, espalhados pela cidade de Anadia, foram centralizados no novo Centro de Saúde.

De acordo com o deputado, José Manuel Ribeiro, no próximo dia 1 de Novembro passam 70 anos sobre a data de abertura do Dispensário Anti-Tuberculoso do concelho de Anadia, “um bom pretexto para que, nessa altura, o edifício esteja já recuperado” afirma, acrescentando que “seria considerada uma “prenda” à cidade de Anadia e aos anadienses, assim como um acto de grande correcção e sentido de oportunidade”.

Neste sentido, questionou o Ministro da Saúde, para saber se “pensa o Governo proceder à recuperação do edifício “Dispensário SLAT” de Anadia: Se sim, quando o pensa fazer? e, caso negativo, se “está o Governo disposto a chegar a um entendimento com a autarquia no sentido de resolver o problema? e, caso negativo, se “está o Governo a pensar demolir o edifício?”

Como refere no requerimento apresentado, o Dispensário de Anadia, está, desde 2001, votado ao mais completo abandono e, embora se trate de património do Estado, sob a tutela do Ministério da Saúde, é “um edifício pequeno, mas com linhas muito elegantes, marcando uma interessante época da nossa história arquitectónica”, considerando-o mesmo “simbólico para os anadienses”. No entanto, agora o seu exterior “ostenta uma imagem de profunda e inaceitável degradação. O edifício já apresenta várias rachadelas e vidros das janelas partidos. Falta parte do seu gradeamento e o que existe está totalmente enferrujado e carcomido. Os muros exteriores apresentam uma evidente inclinação e possuem rachas consideráveis, demonstrando que a sua ruína é uma verdadeira ameaça, o que, a verificar-se, poderá colocar em causa a segurança dos cidadãos que por ali passam.”

Já no seu interior, refere que “tanto quanto é possível averiguar, os tectos também apresentam sinais que poderão evidenciar risco de desabamento. Um aspecto positivo, pelo menos por enquanto, é o facto de nas paredes ainda de encontrarem vários conjuntos de azulejos que, segundo se crê, têm cerca de 70 anos, e que, aparentemente, estão em bom estado de conservação, pelo que urge preservá-los antes que seja tarde demais.”

José Manuel Ribeiro, considera ainda que “o dispensário SLAT, outrora uma “menina dos olhos” dos anadienses, apresenta actualmente uma imagem de desolação que deveria envergonhar o seu proprietário, que é o Estado Português”, revelando o seu estado “incúria, desmazelo e negligência” do próprio Estado, considerando ainda a situação tanto mais grave e lamentável na medida em que avança tem conhecimento de que, “ainda antes do Dispensário encerrar, a Câmara Municipal de Anadia encetou vários contactos com os serviços regionais do Ministério da Saúde no sentido de o referido imóvel ser cedido à autarquia”. Ora “caso a sua pretensão fosse aceite, a autarquia propunha o estabelecimento de um protocolo para o investimento na recuperação e beneficiação do edifício, para, posteriormente, cedê-lo a uma associação ou organismo com sede no concelho”, o que não veio a acontecer, tendo o Estado inviabilizado uma proposta da Câmara Municipal de Anadia, que asseguraria a preservação e a manutenção do imóvel.

Catarina Cerca


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